
Um processo analítico é o compartilhamento de um ir e vir silencioso, entre analista e paciente. Como uma música, a análise é feita também com silêncios, cuja qualidade e função variam enormemente:
Silêncio inerte.
Silêncio projetivo, fusional.
Silêncio resistente.
Silêncio que comunica.
Silêncio que mobiliza e faz pensar.
Silêncio fecundo, estruturante.
Silêncio que transforma.
Vivemos, hoje, em uma sociedade barulhenta, onde a tônica parece ser a do espetáculo, da exposição e do grito. Nesse contexto, o silêncio se faz imprescindível para tolerar e elaborar os excessos atordoantes do mundo. No campo social, o silêncio também adquire significados diversos:
Silêncio covarde, submisso.